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Por que o ERP precisa estar alinhado aos parâmetros fiscais? Confira!

Trabalhar com ERP (Enterprise Resource Planning ou Sistema Integrado de Gestão Empresarial) no Brasil é imprescindível. Isso porque, desde a Constituição de 1988, o país criou ou alterou mais de 363 mil normas fiscais e tributárias, de acordo com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação). Acompanhar essas mudanças têm provocado dificuldades na vida dos contribuintes e dos empresários. 

Devido a essas complexidades, as empresas precisam ter sistemas de gestão, para que haja automatização de processos, e agilidade e segurança na transmissão dos dados para o governo. Veja a seguir como o sistema tributário brasileiro pode trabalhar em conjunto com o ERP e sua empresa.

Como o ERP auxilia nos processos empresariais e na gestão financeira?

O departamento financeiro que possui um sistema de ERP, o qual contemple a legislação tributária, consegue visualizar com facilidade os tributos a serem pagos, em quais meses essas despesas são maiores, como o dinheiro é distribuído, o que pode ser ajustado e melhorado – tudo em detalhes para não comprometer as finanças.

Além disso, com a automatização do processo, a empresa controla os pagamentos para reduzir atrasos, multas, e erros, visto que os tributos que deverão ser recolhidos estão registrados no sistema, de modo que não ocorrerá falhas na arrecadação.

Por que é importante que o sistema contemple os aspectos fiscais?

Com o ERP, os tributos federais, estaduais e municipais são armazenados e registrados em um mesmo software para que, por exemplo, no momento de uma venda em sua empresa, o cálculo do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) da operação fique registrado, como determina a lei.

Da mesma maneira, quando é preciso calcular o ICMS de um produto para outro estado que tem alíquota diferente, isso também acontece. Como as normas brasileiras são complexas, somente uma solução tecnológica é capaz de executar as operações com precisão. Assim, os erros são reduzidos e evita-se o retrabalho.

No entanto, se houver o cadastro de alíquota equivocada ou outro dado para um produto, as notas fiscais geradas emitirão valores dos tributos errados, causando sérios problemas de tributação com o Fisco para a organização.

No ERP, quando um documento é colocado no sistema, você pode fazer várias ações do processo fiscal, contábil e financeiro, com redução de erros e maior produtividade. O programa lê e calcula os tributos em tempo real, conforme as regras da empresa e das leis brasileiras. Desse modo, é possível prevenir gastos desnecessários.

Quais são as vantagens do ERP?

A maior vantagem deste sistema está na automatização dos processos para que inúmeras planilhas sejam eliminadas e não haja retrabalho. Isso ajuda a melhorar a produtividade de forma que a equipe possa trabalhar nas atividades que exigem mais atenção e cuidado. No setor fiscal, uma vez que as informações estão registradas, a emissão de relatórios é rápida e completa.

Obtendo essa conformidade fiscal, a equipe passa a ser direcionada a focar no core business da empresa, desenvolvendo um trabalho de excelência, pois, com o ERP, a coleta, a organização e a análise das informações permitem uma condução estratégica, contribuindo para o crescimento da empresa.

Agora você entendeu a relevância do alinhamento do ERP com os parâmetros fiscais para que sua empresa tenha organização na gestão tributária e inteligência para concorrer no mercado, não é mesmo?

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