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Inovação: a estratégia de negócio que revoluciona a sua empresa

Desde o pequeno negócio até as grandes empresas, todas necessitam pensar em estratégias para se manterem competitivas no mercado, e dentre essas estratégias surge a inovação, que pode ser decisiva para a perenidade e sustentabilidade do negócio.

A inovação está estritamente relacionada com a competitividade de uma empresa, isso porque é por meio dela que se tem o processo de criar, transformar ou explorar novas ideias para que se tornem um novo produto, serviço ou solução, ou ainda, um método diferenciado de se fazer algo.

Com isso, pode-se afirmar que quanto mais inovadora uma empresa for, maior será a sua competitividade e perenidade no mercado, pois como consequência da inovação a empresa tem a sua lucratividade aumentada.

E quando falamos de inovação empresarial é preciso ter em mente que, empresas mais tradicionais não nasceram com esse elemento em seu DNA.

Diferentemente das hoje conhecidas startups, tais empresas necessitam implementar a inovação em sua rotina diária, procedimento este que chamamos de inovação corporativa.

Neste artigo vamos explicar um pouco mais sobre a inovação corporativa, quais os tipos de inovação existentes e quais as vantagens de implementá-la em sua empresa.

Acompanhe!

Inovação Corporativa: novas ideias que surgem de todos na organização

Como já comentado, com o surgimento das startups o cenário empresarial foi revolucionado, fazendo com que empresas já existentes necessitem reinventar seu modelo de negócio.

Assim, nasceu a inovação corporativa, como a forma encontrada pelas empresas de implementar o pensamento da renovação em seu DNA.

E o primeiro passo para se ter a inovação corporativa é inserir a cultura de inovação na empresa, que nada mais é do que hábitos e valores que visam promover a criatividade e a geração de novas ideias.

Dizer que uma empresa tem uma cultura de inovação, é dizer que essa empresa visa a criatividade de todos os colaboradores, oferecendo a eles autonomia e engajando a sugestão de novas ideias.

Empresas adeptas a essa cultura, entendem que a inovação não parte unicamente das lideranças dentro da organização, mas sim de qualquer pessoa que nela trabalha.

O que é preciso para pôr em prática a inovação corporativa?

Primeiramente, o time de gestores deve assumir o comprometimento com a inovação, elencando-a não só na visão da empresa, mas também em seus discursos e ações diárias.

A partir daí é necessário diagnosticar a percepção dos colaboradores, para que assim os gestores possam perceber o “clima da inovação” na empresa e a partir dele iniciar as ações de engajamento.

Todavia, é preciso ter em mente que neste processo de aculturamento é normal ocorrerem erros, os quais servirão como base para a evolução e o desenvolvimento da maturidade da empresa.

Então, podemos elencar as seguintes dicas para desenvolver a inovação corporativa dentro da sua organização:

  • Fazer experimentos contínuos: testar é um elemento essencial para a inovação corporativa, pois é através dos experimentos que se identifica os pontos a serem melhorados e a aderência dos consumidores
  • Criar um ambiente de confiança e colaboração: assegurar um ambiente seguro aos colaboradores torna mais fácil a vinda de novas ideias por parte deles. As pessoas tendem a se sentirem mais confortáveis em espaços de confiança, por isso o feedback, a comunicação aberta e o coletivismo são chaves para se chegar em um ambiente assim.
  • Propor responsabilidades a cada membro: o resultado final da inovação é do time, porém só se chega a esse resultado a partir de ações individuais de cada membro. É nas ações individuais que se encontram as variadas habilidades de cada colaborador, as quais devem trabalhar em prol de um objetivo comum. Por isso, é necessário que cada colaborador saiba o seu papel e entenda o quão responsável é pela inovação dentro da empresa.
  • Investir em ações de capacitação: a inovação deve ser percebida como necessária à empresa e nunca imposta aos colaboradores. 

Assim, é essencial que os líderes proponham ideias para que os colaboradores entendam a cultura de inovação e participem de forma efetiva no processo.

A comunicação interna é algo relevante nesta etapa, pois é através dela que os colaboradores podem ver o que está sendo feito, onde se quer chegar e qual o seu papel nisso. 

Agora que você já sabe como iniciar a inovação corporativa em sua empresa, explicaremos quais as formas e os tipos de inovação existentes e suas características.

Formas de Inovação

Antes de buscar por tipos de inovação, é preciso conhecer quais são as suas formas de aplicação, as quais se dividem em incremental, radical e disruptiva.

Incremental: como o próprio nome sugere, essa forma de inovação se dá por incrementos, ou seja, a mudança é feita de forma gradual e regular.

Um bom exemplo para a forma de inovação incremental é a evolução do Windows, que periodicamente atualiza sua versão, usando da tecnologia para aumentar seu valor por meio de disponibilização de novos recursos.

Radical: essa é forma de inovação que causa uma visibilidade muito significativa, pois é através dela que se tem novas indústrias, serviços e tecnologias ainda não existentes no mercado.

Grande exemplo dessa inovação é a Apple, que revolucionou o mercado de smartphones. 

Ao criar o conceito de se ter internet em um aparelho telefônico, a empresa também criou um novo nicho de mercado e alterou a forma da sociedade se relacionar com esses aparelhos.

Disruptiva: por fim, a última forma de inovação é muito similar a anterior no que condiz a criação algo novo, porém, se diferencia daquela por também conseguir desestabilizar os concorrentes do segmento.

Aqui, podemos citar a Uber como exemplo da inovação disruptiva. Ao passo que criou um novo modelo de serviço de transporte urbano, abalou completamente o serviço de táxi existente. 

Tipos de Inovação

Conhecida as formas de inovação, seguimos para os seus tipos. As características de cada um dos tipos de inovação servem para que se tenha claro se o que foi lançado se trata de uma inovação. 

Isso porque, segundo o Manual de Oslo, que é a principal fonte internacional de diretrizes para coleta e uso de dados sobre atividades inovadoras da indústria, nem tudo o que é lançado é uma inovação.

E, segundo o referido documento, os tipos de inovação são quatro: inovação de processos, inovação de produtos e serviços, inovação organizacional e inovação de marketing.

Inovação de Processos: grandemente valorizada internamente pelas empresas, esse tipo de inovação está estritamente ligada à otimização dos processos existentes.

O objetivo dela é reduzir custos e aumentar receitas por meio do aumento da produtividade, que decorre da otimização de processos. 

Assim, a otimização pode envolver tanto tecnologias, quanto recursos e habilidades para desenvolver um produto, serviço ou solução.

Inovação de Produtos e Serviços: para ter uma inovação de produto ou serviço é preciso que esse seja novo no mundo, ou então, significativamente melhorado.

Segundo o manual, aqui pode-se ter melhorias em especificações técnicas, componentes e materiais, softwares incorporados e facilidades de uso.

Inovação Organizacional: neste tipo de inovação tem-se a implementação de um novo método organizacional na prática dos negócios, na organização de seu local ou ainda em suas relações externas.

Como exemplo, podemos citar os coworkings, que são ambientes abertos que promovem a interação e, por consequência, a troca de ideias.

Inovação de Marketing: o objetivo desse tipo de inovação é trazer significativamente mais vendas ou melhorar o desempenho neste aspecto.

O Manual de Oslo define que esse tipo de inovação se dá pela implementação de um novo método de marketing com mudanças significativas na concepção do produto ou sua embalagem.

Ainda, também se pode ter como inovação de marketing um novo posicionamento do produto, englobando também sua promoção ou fixação de preços. 

Conheça agora algumas das empresas que se destacaram em sua inovação e com isso alcançaram resultados surpreendentes, garantido sua sustentabilidade e perenidade no mercado.

Startups Unicórnio – as empresas que revolucionam o mercado

O termo startup unicórnio foi usado pela primeira vez em 2013 por Aillen Lee, fundadora da Cowboy Ventures, empresa investidora-anja americana, que auxilia o crescimento de empresas em estágio inicial.

O termo foi direcionado para descrever empresas raras, as quais enfrentam desafios, sobrevivem aos obstáculos e alcançam o décimo dígito – 1 bilhão de dólares.

Em outras palavras, as startups unicórnio são aquelas empresas novas que trouxeram tamanha inovação ao segmento de mercado em que atuam que são avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares.

E se engana quem pensa que somente empresas estrangeiras conseguem atingir o status de startup unicórnio. Como exemplos de empresas nacionais, temos:

Nubank: o banco digital superou a marca de 21 milhões de clientes do cartão de crédito e 32,5 milhões de clientes de conta digital; 

Ifood: primeira grande plataforma a popularizar o delivery, que alterou completamente o comportamento dos consumidores em relação a pedidos de refeições; 

99: uma das principais concorrentes da Uber, também revolucionou o segmento de serviços de transportes por táxi;

PagSeguro: nascida de um empreendimento do Grupo UOL, a ferramenta de pagamentos simplificou as transações comerciais dentro e fora da internet.

Então, se sua empresa ainda não adota a inovação corporativa, comece a pensar nisso e a pô-la em prática! Garantindo a perenidade e sustentabilidade do seu negócio no mercado de forma rentável.

Pois, como bem dito por Tom Peters, escritor e economista especializado em práticas de gestão de negócios: Para a empresa excelente, a inovação é a única coisa permanente.

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